Certa vez ao conversar com um índio, ele me disse que nós brancos não sabíamos educar nossos filhos. Ele citou o exemplo vivo de sua tribo para criar seus curumins. Eles não embutem o medo do rio, do afogamento, das consequências em desobedecer as ordens. Eles levam todos ao rio e desnudam todos os mistérios, inclusive o de se afogar. Ali mesmo eles naturalmente se afogam e aprendem com os mais velhos a encontrar o equilíbrio daquela situação. Uma forma equânime de se viver...
Outro exemplo foi a respeito de como eles ensinam os pequenos sobre a procriação. Numa determinada idade as crianças são chamadas a uma tenda onde está um casal que irá mostrar a eles que ali as quatro paredes não existem. Explicam que a mulher é a terra sagrada e que devemos tratar com todo amor e respeito, pois a semente não frutifica em solo maltratado. O homem coloca a semente na terra e deste ato germinará a continuação da tribo. Eles desmistificam o sexo. Tiram qualquer indício de curiosidade juvenil antes mesmo dela aparecer. Mais uma vez ensinam como caminhar de uma forma equânime...
Outro dia estive entre pessoas que deixavam o espírito fluir com seu invólucro em movimentos livres e sem máscaras...comunidades onde recebem os outros que chegam da Babilônia mas que também tem o libertário em si. As músicas, as danças, os malabares, a comida natural, a yoga, as pinturas, os corpos tingidos de urucum, os maracás entoando vida, a grande fogueira, a Citara com sua “voz” melodiosa, as massagens, o Reiki, a permacultura, a chuva que caiu e as crianças como vieram a Terra... era um mundo a parte... onde o toque caminhava ao meio...sereno e tranquilo...a equanimidade estava no tocar o outro, seja quem estivesse ao lado, sem intenções que não apenas o sentir o espírito que estava por trás daqueles seres humanos...as mãos alcançavam além da pele...tocavam a alma uns dos outros...e não importava se era criança ou velho, todos eram o mesmo UM. Estar entre muitos era estar entre o UM...
Os exemplos não tentam nos ensinar com suas teorias, eles apenas nos mostram como se entregam ao momento presente...
E quando vivenciamos o estar aqui agora somos o exemplo...ensinamos sem ensinar...trazemos pra dentro de nós tudo o que nos rodeia e neste instante nos tornamos Um com tudo...sentindo o coração de todos pulsar ao mesmo tempo...sentindo a brisa tocando as asas da maripousa...sentindo o mar tocando as conchas...sentindo a lua banhar as árvores...o tempo acaricia os ponteiros sem tocá-los...é como dançar no ar...
Estar aqui e agora é o único momento onde encontramos a nós mesmos...
É reencontrar dentro de si a Fonte Criadora...e aqui, neste instante, criaturas são Um com a Fonte e com tudo o que nos cerca...
Esvaziar a mente do passado ou do futuro, nos traz ao encontro do presente...ao encontro de estar diante do que verdadeiramente se é...
UMMMMMMMMMMMMMM
Outro exemplo foi a respeito de como eles ensinam os pequenos sobre a procriação. Numa determinada idade as crianças são chamadas a uma tenda onde está um casal que irá mostrar a eles que ali as quatro paredes não existem. Explicam que a mulher é a terra sagrada e que devemos tratar com todo amor e respeito, pois a semente não frutifica em solo maltratado. O homem coloca a semente na terra e deste ato germinará a continuação da tribo. Eles desmistificam o sexo. Tiram qualquer indício de curiosidade juvenil antes mesmo dela aparecer. Mais uma vez ensinam como caminhar de uma forma equânime...
Outro dia estive entre pessoas que deixavam o espírito fluir com seu invólucro em movimentos livres e sem máscaras...comunidades onde recebem os outros que chegam da Babilônia mas que também tem o libertário em si. As músicas, as danças, os malabares, a comida natural, a yoga, as pinturas, os corpos tingidos de urucum, os maracás entoando vida, a grande fogueira, a Citara com sua “voz” melodiosa, as massagens, o Reiki, a permacultura, a chuva que caiu e as crianças como vieram a Terra... era um mundo a parte... onde o toque caminhava ao meio...sereno e tranquilo...a equanimidade estava no tocar o outro, seja quem estivesse ao lado, sem intenções que não apenas o sentir o espírito que estava por trás daqueles seres humanos...as mãos alcançavam além da pele...tocavam a alma uns dos outros...e não importava se era criança ou velho, todos eram o mesmo UM. Estar entre muitos era estar entre o UM...
Os exemplos não tentam nos ensinar com suas teorias, eles apenas nos mostram como se entregam ao momento presente...
E quando vivenciamos o estar aqui agora somos o exemplo...ensinamos sem ensinar...trazemos pra dentro de nós tudo o que nos rodeia e neste instante nos tornamos Um com tudo...sentindo o coração de todos pulsar ao mesmo tempo...sentindo a brisa tocando as asas da maripousa...sentindo o mar tocando as conchas...sentindo a lua banhar as árvores...o tempo acaricia os ponteiros sem tocá-los...é como dançar no ar...
Estar aqui e agora é o único momento onde encontramos a nós mesmos...
É reencontrar dentro de si a Fonte Criadora...e aqui, neste instante, criaturas são Um com a Fonte e com tudo o que nos cerca...
Esvaziar a mente do passado ou do futuro, nos traz ao encontro do presente...ao encontro de estar diante do que verdadeiramente se é...
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