terça-feira, 3 de agosto de 2010

O início, o fim e o caminho do meio



Um dia chegam e nos dizem...este é o início. Não satisfeitos, chegam de novo depois de algum tempo e dizem...este é o fim.
O início da vizinha que mora ao lado foi aos 13 anos, quando ela conheceu um senhor barbado.
Um rapaz viveu o início no dia que ele saiu da casa dos pais dele e foi enfrentar a vida.
Para aquele médico o início é quando o espermatozóide fecunda o óvulo.
Qual é o início que você acredita e que é real para você?
E o fim?
Pra muitos o fim chega com a morte, pra outros o fim tem que chegar para haver um novo começo. Falam em transformação, em renovação...cada um com sua teoria, com sua enciclopédia interior, com suas verdades e crenças.
A partir disso, colocando o lado racional a todo vapor, qual é o verdadeiro início e qual é o fim mais real? O seu, o meu, o dele, o nosso? Você conhece qual é o mais correto?
Sabemos a resposta.
A minha verdade é a melhor verdade que existe! Por isso eu sou a minha verdade, além de existir e pensar, eu também sinto. Sinto a emoção de viver a realidade das minhas verdades.
Temos um álibi importante...estávamos bebês na hora do crime, a sociedade nos manipulou e nos induziu ao que é certo e errado.
Hoje as rugas nos identificam como pessoas mais velhas e ainda não esquecemos a cena do crime, carregamos os inícios, os fins, os certos e os errados dentro da memória. Que caixa preta!!Nem Pandora se atreveria.
A gente acorda todo dia, escova os dentes, tem dias que olhamos no espelho e só enxergamos os dentes. Tem dias que aparece uma pequena craterinha, um fio de cabelo branco, daí a gente abre um pouco mais o campo de visão. De repente a gente se pega olhando nos olhos e o que vemos?
Uma imagem.
Associamos esta imagem ao nome que digitamos quando abrimos nosso e-mail.
Uma vez por ano a gente recebe presente e felicitações pelos fios brancos. Neste instante lembramos que as velas não cabem mais no bolo. Parentes invisíveis surgem e nos relembram coisas da "dita cuja preta". Coisas que tínhamos certeza que já estavam enterradas. Mas a cova foi rasa demais.
E lá vem verdades antigas se somarem as verdades de hoje. Uma lambança. É um tal de volta pro passado e depois vai lá de volta pro futuro e alguém sabe me dizer onde se chega?
Se o passado for triste você chega e sofre, se for feliz você chega e sente o prazer daquele momento.
Mas o passado se foi e o futuro você nem ao certo sabe o que é ou o que será.
O que temos pra viver? Quando seremos felizes?
...
Temos este momento.
Agora.
Aqui neste instante. Eu e você estamos vivendo este presente.
E neste caminho, que se faz meio, não precisa haver verdade alguma.
Apenas confie e deixe a vida acontecer.
Silencie as suas verdades quando você estiver no meio.
Bem no meio do presente.
E a felicidade vai ficar enquanto você permanecer aqui.
Pois não haverá ninguém pra dizer se isto é bom ou ruim.
Apenas será o que é.
Presente.

Fica em paz.

3 comentários:

  1. Oi Cris!!!!!
    Como estou contente por voce e pelo seu blog...
    Voce nos passa através de expressões doces e amorosas dicas para reflexões importantes de nosso dia a dia - aqui/agora -.
    Quie bom nos aproximar de um ser humano tão especial como você...
    Meu carinhoso abraço de Clara Luz.
    Fique bem.
    A PAZ.

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  2. Querida Cema...
    Eu sou a extensão de você mesma...o que você vê em mim é você também...somos viajantes do mesmo feixe de luz...a Essência Absoluta e Divina nos fez todos um só...e se somos sua imagem e semelhança...somos o Todo, somos UM.
    Quando a semente brota de seu coração, sinto aqui no meu...senti o seu abraço brilhante!!!Aqui vai o meu com todo amor!!!
    Fique na paz.

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  3. Cris Querida amiga!
    Ficou lindo, vc é muito criativa e tocou bem no meu coração.
    Quero mesmo uma overdose de Equânime 100. No entanto vou passo a passo rumo a overdose. Harmonizando-me com o "aquiagora".

    Beijoca carinhosa em vc menina linda.

    Lidia Maria

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