Estamos atrelados ao sofrimento no momento que nos apegamos e possuímos. E toda vez que arrancam a chupeta, choramos.
Aquele carro é meu, escolhi a cor, a placa, o modelo, coloquei todas as minhas reservas no financiamento. Um pequeno risco já me faz sofrer, imagine se o roubam e eu não paguei a parcela do seguro...ahhhhhhhh experiência do quase morte.
Tenho uma mãe, que me faz cafuné, comidinha da boa e que sempre está do meu lado mesmo se estiver sobre suspeita de assassinato, se ela se for irei cavar meu buraco e ali vou ficar.
Este filho nasceu de mim, ele tem meus traços, carrega meu sobrenome, herdará meu cofre de porquinho, se perdê-lo vou amarrar o porquinho no meu pé e me jogar no rio das mágoas profundas.
Um bom emprego me faz ter uma mesa farta no Natal, se perdê-lo o que irei comer no dia da gula?
Sofremos por acreditarmos em nossas verdades.
Compro um carro, então ele me pertence.
Nasci de uma mulher que acredito ser minha mãe, me apeguei a isso.
O filho nasceu de mim, eu o criei e o eduquei, então ele é meu.
Estudei e batalhei pelo emprego, a vaga é minha.
Somos todos poderosos, nos misturamos entre Shazans, He-mans, Mulheres Maravilhas e Biônicas, Vigilantes Rodoviários, Chips e afins. A única diferença é que apenas achamos que salvamos nossa própria pele. A dos outros usamos como tapete da sala ou até para nos cobrir de outros ataques.
E muitos em seus dons samaritanos, doam ao outro aquilo que acham ser bom. Mas esse bom é fruto de sua própria verdade, pois o bom do outro é a verdade dele e não a sua.
Olhamos um mendigo na rua e acreditamos que ele queira uma casa, comida e roupa lavada. E se ele partiu em fuga exatamente destas coisas?
Alguém arrisca a primeira pedra e coloca a sua verdade como verdade de todos?
A casa que muitos moram está registrada no Cartório e na papelada constam os nomes dos proprietários. E num tempo não tão remoto assim, o mesmo terreno estava ali, mas com um detalhe...ele não pertencia a ninguém. E quem primeiro pisou ali trouxe uma pequena bandeira e com uma lâmina afiada defendeu aquele chão e ergueu sua cerca.
A verdade de ontem era, conquistei, é minha.
E a verdade de hoje, qual é? Comprei, é minha.
Já a terra do seu vizinho era habitada por nativos. A verdade deles era de que aquela terra não pertencia a eles, era emprestada pelo Grande Espírito. Eles apenas usufruíam dos benefícios, como faziam os pássaros.
Mas esta verdade não produzia apegos e posses. Por que?
Porque eles praticavam a verdade universal de que a Terra é um planeta espiritual.
Estamos aqui de passagem e por que nossas malas continuam tão pesadas? Nos arrastamos pelo caminho com o peso de nossas posses, verdades, sofrimentos e prazeres.
Não é a matéria, a forma, as pessoas, os objetos, não é preciso se desfazer disso...é o peso que se dá a cada um deles em nossas vidas que nos fazem seguir outros caminhos, deixando o meio pra depois.
E quantas atalhos pelas estradas já percorremos?
Atalhos da fama, de ganhos e prazeres. Atalhos de posses, apegos e de dor. Atalhos de passados e futuros.
Quantos mais precisaremos percorrer para perceber que nenhum atalho nos levará ao caminho do meio e da felicidade?
Para chegar a felicidade não precisamos de atalhos.
O meio já está em nós.
Aqui.
E agora.
Viva o seu aqui.
Viva o seu agora.
E neste instante...
A cruz não tem peso.
A cruz não existe.
A cruz é apenas uma verdade que você mesmo criou.
Sem cruz a felicidade reluz!
Fica na paz!
Aquele carro é meu, escolhi a cor, a placa, o modelo, coloquei todas as minhas reservas no financiamento. Um pequeno risco já me faz sofrer, imagine se o roubam e eu não paguei a parcela do seguro...ahhhhhhhh experiência do quase morte.
Tenho uma mãe, que me faz cafuné, comidinha da boa e que sempre está do meu lado mesmo se estiver sobre suspeita de assassinato, se ela se for irei cavar meu buraco e ali vou ficar.
Este filho nasceu de mim, ele tem meus traços, carrega meu sobrenome, herdará meu cofre de porquinho, se perdê-lo vou amarrar o porquinho no meu pé e me jogar no rio das mágoas profundas.
Um bom emprego me faz ter uma mesa farta no Natal, se perdê-lo o que irei comer no dia da gula?
Sofremos por acreditarmos em nossas verdades.
Compro um carro, então ele me pertence.
Nasci de uma mulher que acredito ser minha mãe, me apeguei a isso.
O filho nasceu de mim, eu o criei e o eduquei, então ele é meu.
Estudei e batalhei pelo emprego, a vaga é minha.
Somos todos poderosos, nos misturamos entre Shazans, He-mans, Mulheres Maravilhas e Biônicas, Vigilantes Rodoviários, Chips e afins. A única diferença é que apenas achamos que salvamos nossa própria pele. A dos outros usamos como tapete da sala ou até para nos cobrir de outros ataques.
E muitos em seus dons samaritanos, doam ao outro aquilo que acham ser bom. Mas esse bom é fruto de sua própria verdade, pois o bom do outro é a verdade dele e não a sua.
Olhamos um mendigo na rua e acreditamos que ele queira uma casa, comida e roupa lavada. E se ele partiu em fuga exatamente destas coisas?
Alguém arrisca a primeira pedra e coloca a sua verdade como verdade de todos?
A casa que muitos moram está registrada no Cartório e na papelada constam os nomes dos proprietários. E num tempo não tão remoto assim, o mesmo terreno estava ali, mas com um detalhe...ele não pertencia a ninguém. E quem primeiro pisou ali trouxe uma pequena bandeira e com uma lâmina afiada defendeu aquele chão e ergueu sua cerca.
A verdade de ontem era, conquistei, é minha.
E a verdade de hoje, qual é? Comprei, é minha.
Já a terra do seu vizinho era habitada por nativos. A verdade deles era de que aquela terra não pertencia a eles, era emprestada pelo Grande Espírito. Eles apenas usufruíam dos benefícios, como faziam os pássaros.
Mas esta verdade não produzia apegos e posses. Por que?
Porque eles praticavam a verdade universal de que a Terra é um planeta espiritual.
Estamos aqui de passagem e por que nossas malas continuam tão pesadas? Nos arrastamos pelo caminho com o peso de nossas posses, verdades, sofrimentos e prazeres.
Não é a matéria, a forma, as pessoas, os objetos, não é preciso se desfazer disso...é o peso que se dá a cada um deles em nossas vidas que nos fazem seguir outros caminhos, deixando o meio pra depois.
E quantas atalhos pelas estradas já percorremos?
Atalhos da fama, de ganhos e prazeres. Atalhos de posses, apegos e de dor. Atalhos de passados e futuros.
Quantos mais precisaremos percorrer para perceber que nenhum atalho nos levará ao caminho do meio e da felicidade?
Para chegar a felicidade não precisamos de atalhos.
O meio já está em nós.
Aqui.
E agora.
Viva o seu aqui.
Viva o seu agora.
E neste instante...
A cruz não tem peso.
A cruz não existe.
A cruz é apenas uma verdade que você mesmo criou.
Sem cruz a felicidade reluz!
Fica na paz!
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